Alimentação na disfagia (dificuldade de deglutição) 

 

                                 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                  A disfagia é definida como uma dificuldade em deglutir ou uma sensação de comida "presa" na garganta ou no esôfago. As causas incluem a obstrução mecânica e os distúrbios na motilidade dos músculos da cavidade oral, da faringe ou esôfago. 

                                  O tratamento nutricional na disfagia é muito importante pois o individuo normalmente  perde a vontade de comer pela dificuldade de deglutição. O tratamento nutricional tem como objetivos prevenir a aspiração do alimento, facilitar a deglutição, promovendo maior segurança e independência para o paciente e manter ou recuperar seu estado nutricional, corrigindo possíveis desnutrição e desidratação causada pela escassez na vontade de se alimentar.

                                  Os alimentos consumidos por pessoas que com esse problema devem ter uma consistência branda, como aquela encontrada em purês, mingaus e preparações liquidificadas, de acordo com a capacidade de deglutição do paciente. Devem ser também bem atraentes como uma refeição normal e nutricionalmente completa, para que a pessoa sinta mais vontade de se alimentar. Os sucos podem substituir a água e melhorar o paladar, além de fornecer mais nutrientes e calorias. Os caldos e molhos lubrificam os alimentos, facilitando a deglutição e podem ajudar na mastigação. As refeições frias, como iogurte e vitaminas, podem aliviar a dor provocada pelo distúrbio. Variar o cardápio é importante.

                                  A presença do nutricionista nesses casos é essencial pois ele irá garantir que a dieta permaneça nutricionalmente adequada, recomendando mudanças na consistência alimentar. O fracionamento das refeições, poucas quantidades com maiores freqüências, podem estimular e aumentar a ingestão calórica

                                  Diante disso, a dificuldade de engolir substâncias líquidas ou sólidas não deve ser deixada de lado, mesmo que o problema seja pequeno e no exato momento não incomode muito. Quanto mais cedo for diagnosticado, menos chances ele tem de provocar danos a sua saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caixa de texto: Criada em 01/08/2005